O rastreamento do diabetes tipo 2 em trabalhadores é uma estratégia importante para detectar precocemente a doença, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.
Empresas podem adotar programas de saúde ocupacional para identificar precocemente casos de diabetes em seus colaboradores.
O rastreamento deve ser priorizado para trabalhadores com fatores de risco, como:
• Idade ≥ 45 anos;
• Histórico familiar de diabetes tipo 2;
• Sobrepeso ou obesidade (IMC ≥ 25 kg/m², ou ≥ 23 kg/m² em asiáticos);
• Sedentarismo; • Hipertensão arterial;
• Dislipidemia (colesterol HDL baixo ou triglicerídeos elevados);
• Doença cardiovascular prévia;
• Síndrome dos ovários policísticos (SOP);
• Histórico de diabetes gestacional;
• Trabalhadores expostos a turnos noturnos prolongados (associados a maior risco metabólico).
O rastreamento pode ser feito através de exames laboratoriais simples e de baixo custo:
1. Glicemia de jejum (≥ 126 mg/dL indica diabetes)
2. Hemoglobina glicada (HbA1c) (≥ 6,5% indica diabetes)
3. Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) – usado em casos duvidosos
*Valores entre 100 e 125 mg/dL de glicemia de jejum ou HbA1c entre 5,7% e 6,4% indicam pré-diabetes e exigem monitoramento mais próximo.
Estratégias de Prevenção e Promoção da Saúde no Trabalho: programas de incentivo à atividade física, alimentação saudável (opções equilibradas nos refeitórios ou parcerias com nutricionistas), acompanhamento de peso e IMC, campanhas de conscientização e exames periódicos, redução do sedentarismo no ambiente de trabalho (pausas ativas, ginástica laboral);
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